Flauta Tranversal

flauta transversal

"A flauta é considerada um dos instrumentos mais antigos e um dos poucos que são comuns à maioria das culturas. Os achados arqueológicos permitem constatar a presença de flautas verticais na Europa há cerca de vinte mil anos.

A flauta transversal difundiu-se na Idade Média, embora esses modelos sejam diferentes do actual. No século XVI, momento em que a flauta transversal se instalou no continente europeu, apresentava muitos poucos orifícios, não possuía chaves e era de madeira. Vivia, aliás, à sombra da flauta doce, que monopolizava o interesse de músicos e autores.

 

Esta situação mudou durante o Barroco. Surgiram os primeiros intérpretes e os construtores melhoraram de forma progressiva o instrumento. Estas contribuições converteram-se numa verdadeira revolução durante a primeira metade do século XIX, quando nasceu, pela mão de Theobald Boehm, a flauta transversal moderna.

A partir de então, o instrumento adquiriu um protagonismo indiscutível e o repertório específico aumentou. Durante o século XX, a flauta transversal deixou de estar apenas vinculada ao âmbito clássico para se integrar nos agrupamentos de Jazz e Rock. Uma concepçãp renovada do virtuosismo levou ao aparecimento de grandes solistas que hoje continuam a explorar as qualidades do instrumento e a adaptar a sua técnica aos novos tempos." (Salvat Editores, 2002: 169)

 
O Conservatório de Música de Viseu, Dr. José de Azeredo Perdigão, é apoiado pelas seguintes estruturas:
Ministério da Educação